quarta-feira, 4 de maio de 2011

No Maranhão, 717 casais homossexuais declararam sua relação ao IBGE

O Maranhão tem atualmente 717 casais homossexuais em união estável declarada. Foi o que revelou a sinopse do Censo IBGE 2010 divulgada na sexta-feira, dia 29 de abril, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Essa foi a primeira vez que a pesquisa incluiu uma amostra referente à relação de casais formados por pessoas do mesmo sexo no país. Segundo o Censo, o número de relacionamentos gays representa 0,06% da população maranhense quando comparado aos 1.195 milhões de casamentos entre heterossexuais no estado.

O estado ocupa a 6ª posição entre os da região Nordeste, que possui 12.196 enlaces assumidamente LGBTs, e o 18º lugar no ranking nacional. No Brasil, 60.002 casais declararam sua homossexualidade ao IBGE.

Claramente que o número é bem superior, pois ainda há um grande número de casais do mesmo sexo não se assumem perante a sociedade. Algumas pessoas ligadas ao movimento LGBT apostam no dobro. No entanto, os números derrubam o estereótipo do gay promíscuo, instável sexualmente e incapaz de vivenciar uma relação afetiva estável, o que mostra uma realidade muito semelhante à união entre os heterossexuais e que pode ajudar a reforçar a luta pelos direitos LGBTs, como o casamento civil igualitário e a adoção homoparental, visto que fica evidente que gays e lésbicas são tão capazes de constituir uma família quanto heterossexuais.

No Brasil, dos 37.487.115 milhões de casais, 59.962 (0,16%) são formados por companheiros do mesmo sexo. A região com maior número de uniões do tipo é a Sudeste, onde 32.202 casais se declararam homossexuais. Em segundo está o Nordeste, com 12.196 casais. Os estados da região Sul formam o terceiro maior grupo, pouco mais de 8 mil, seguido pelo Centro-Oeste com 4.141. O Norte tem o menor número de casais homoafetivos: 3.429.

Entre os estados, São Paulo é o campeão com 16.872 casais gays, ocupando também a primeira colocação no Sudeste. O Rio de Janeiro, com 10.170 uniões ocupa o segundo lugar nos rankings nacional e regional. Minas Gerais possui 4.098 e, o Rio Grande do Sul, 3.661 relações, ocupando as terceira e quarta posições, respectivamente. O estado gaúcho é também o que registrou o maior número relações homossexuais na região Sul.

Em 5º lugar está a Bahia, com 3.029 “casamentos” o que faz do estado o primeiro entre os do Nordeste em número de casais declaradamente LGBTs. O Ceará está com a 6ª colocação nacional e 2ª da região. São 2.620 casais de gays ou lésbicas. Em 7º, Pernambuco com 2.571. Logo em seguida vem o Paraná com 2.363 uniões. Santa Catarina tem 2.010 relacionamentos e em décimo lugar, e primeiro do Norte, ficou o Pará com 1.779 relacionamentos do tipo.

Primeiro colocado no Centro-Oeste, Goiás, ocupa a 11ª colocação do país com 1.593 relações. Logo após veio o Distrito Federal com 1.239, Espírito Santo, 1.262, o Rio Grande do Norte tem 982 e o 15º lugar, com 885 casais LGBTs, pertence à Paraíba.

O Amazonas possui 811 relações do tipo. O Mato Grosso do Sul tem 742 e seu vizinho, Mato Grosso do Norte, 567. Sergipe possui 440. O Piauí tem 312 casais. É o menor número do Nordeste e 21º do Brasil. Com 250 relações, Rondônia está na 22º posição, seguido do Amapá, com 188, Acre com 154 e Tocantins com 151. Roraima apresentou o menor número de declarações do país. No estado, somente 96 casais disseram sim ao IBGE.

Não há dados sobre o estado nordestino de Alagoas. O IBGE baseou sua contagem na auto-declaração, durante a coleta de dados para o Censo, como casal homoafetivo feita pelos próprios casais formados por pessoas do mesmo sexo que responderam ao questionário. Não foram contabilizadas, especificamente, as relações em que um dos companheiros seja bissexual.

Parabéns a todos os casais homoafetivos que tiveram a coragem de assumir publicamente, mais uma vez, sua orientação sexual.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decide hoje se reconhece a união civil homossexual. Leia mais AQUI.

3 comentários:

Anônimo disse...

eu sou gay, mais não assumo por medo da reação dos meus familiares.
mais asveses eu pensso em não mais min preucupar com isso e vever a minha vida do jeito que min faz bem so que para min é dificil porqu para fase isso é presiso eu asumir tudo então eu penso será que isso realmente iria min fase bem?

Jock Dean disse...

Olá, meu caro. Olha, se assumir pode ter um custo muito eleva do na vida pessoal e familiar. Eu falo por mim. Estou saindo de casa, indo morar só, porque não tem mais condições de conviver. Por outro lado, esconder isso pode causar desconforto consigo mesmo. Ou seja, nenhuma das duas opções é fácil de lidar. O que resta é perceber qual delas é a melhor para a gente. Apenas não se anule.

Anônimo disse...

muito bem,pelo que comentou é bem dificil tomar
essa decisão mais cera que naõ pode min ajur?não pode min diser o que achou melhor?ser gay para min não é opção eu nassi assim e acho muito bom
ruim é ter que esconder não poder assumir por meddo de sua familia meu nome e Adriano de Oliveira min ajudi se você poder

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