segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Faltam 11: Um jeito estúpido de amar

“Eu sei que eu tenho um jeito meio estúpido de ser, mas é assim que eu sei te amar”.


Roberto, Chico, Caetano, Gil, Maysa, Dalva, Alcione, Gal, Calcanhotto e tantos outros povoam minha memória auditiva com tanta força que seria difícil escolher uma canção entre tantos. Mas hoje roda em minha cabeça uma música do repertório de Maria Bethânia, ‘Um jeito estúpido de amar’.

Eu gosto dessa música por um sem número de motivos, mas principalmente pela letra que fala de um alguém que ama muito e de verdade e ainda assim machuca o alvo do seu amor. Gosto também porque acho que ela fala não só de amor carnal, passional, mas de qualquer forma de amor sincero que em algum momento tenha caminhado sobre trilhos tortos.

A questão é que algumas coisas realmente não importam para nós, mas importam para o outro. Sempre o outro e nossa capacidade nata de não calçar os seus sapatos antes de continuar a caminhar.

Eu gosto dessa música porque toda vez que machuco alguém de quem eu gosto de verdade, ela me vem à cabeça. Gosto também porque sempre acho que não sei amar direito, que me atropelo e atropelo os outros. Mas existe uma forma certa de amar? 

Eu estava preocupado, pensando no fato de eu postar apenas músicas de artistas internacionais. A única brasileira constante na minha série sobre os 24 anos era Marina Lima. Eu me perguntava se desconhecia ou me desinteressava tanto assim pela música brasileira que é linda e cheia de talentos, mas não. Eu posso não conhecer tanto assim a nossa música, mas pelo menos sou um fã de alguns dos nossos clássicos.

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