segunda-feira, 21 de março de 2011

Conduta de travestis e transexuais que trabalham à noite em São Luís é tema de discussão

Com o objetivo de analisar e discutir a conduta e o comportamento dos transexuais e travestis que trabalham à noite em ruas e avenidas de São Luís, a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), por meio da Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC), promoveu uma reunião entre os supervisores dos centros integrados de Defesa Social (Cids) e representantes da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Trangêneros) de São Luís. O encontro ocorreu na segunda-feira (21).

No encontro, foram tratadas a formulação de ações educativas a serem desenvolvidas pelos vários segmentos e que visem um saudável convívio social. “Planejamos essa reunião após a polícia receber uma série de reclamações de pessoas que trafegavam em ruas de São Luís. Segundo as reclamações, algumas profissionais estavam expondo partes íntimas. Todos precisam entender que as ruas da capital são locais públicos e que devem ser utilizados de forma correta”, explicou o delegado Sebastião Uchoa, superintendente de PCC.

Ainda segundo o delegado, a pessoa pode ser presa por atentado ao pudor. De acordo com o superintendente, o bairro da Forquilha e as Avenidas São Luís Rei de França e Guajajaras são os locais mais citados nas denúncias.

Durante a reunião, os delegados solicitaram aos representantes dos grupos LGBT’s que atuam no estado um relatório com o quantitativo de profissionais que trabalham à noite em São Luís. Os coordenadores dos grupos informaram que, no momento, têm apenas um mapeamento sobre os principais pontos onde estes profissionais se concentram.

Entre as medidas a serem adotadas, será planejada uma ação informativa voltada para os profissionais. No trabalho, os representantes do Grupo Lilás irão a campo para conscientizar sobre a não exposição do corpo. “Já nesta semana realizaremos uma visita in loco nos pontos onde existem essas profissionais. Queremos conscientizar cada uma para o fato de que ao expor o corpo, ela também se expondo moralmente, colocando em risco sua própria vida, pois esse comportamento pode aumentar os crimes de homofobia”, ressaltou Babalu Rosa, coordenadora do Grupo Lilás.

Ficou acordado, ainda, que no próximo dia 5 de abril acontecerá uma nova reunião para avaliar o resultado após as primeiras semanas de trabalho educativo. Será definida posteriormente uma data na qual a polícia irá acompanhar os trabalhos da coordenação dos grupos, verificando se houve uma mudança de atitude nestes pontos.

Paralela às ações de conscientização, a coordenação dos grupos promoverá reuniões periódicas com as profissionais também a fim de levar a importância da valorização moral.

Fonte: http://www.ma.gov.br/agencia/

Comentário do blogayro:
Eu sei que isso pode ser enquadrado como atentado ao pudor e a lei deve ser aplicada a TODOS que a descumprirem. Não discutirei esse ponto. Agora quem é que tá denunciando? Porque o trabalho noturnos das Ts começa depois das 21h, em geral. Isso nao é hora de "gente de bem" está na rua. E as ruas do Centro já estão vazias esse horário. A Forquilha, sim, tem muito movimento de pessoas até muito tarde. E por que não "disciplinar a conduta" das putas héteros também? Enfim...

quarta-feira, 16 de março de 2011

30 idéias para ajudar a causa LGBT

Todos os dias milhares de gays em todo o mundo sofrem preconceito. Alguns reagem outros nem sempre e muitos se calam. Mas calar é consetir que esse tipo de absurdo continue acontecendo por muitos e muitos anos, além de reforçar a ideia que nós, LGBTs, merecemos apenas o gueto. Porém o que nós queremos mesmo é o vento livre no rosto, não é?

Só que adoramos dizer que a sociedade nos reprime e nem sempre fazemos algo para mudar isso. Nós TAMBÉM somos responsáveis por parte desse tratamento excludente que sofremos e podemos ajudar a mudar essa realidade com atitudes simples.

Pois bem, uma galera que assim como nós só quer ser feliz, pensou em 30 sugestões viáveis, realistas, que podem sair do papel e ser incorporadas ao cotidiano, baseados naquilo que conhecem e vivenciam. Então, bee, leia tudo com carinho, escolha aquelas em que você pode fazer a diferença e se joga.

ASSUMA-SE (autoestima, orgulho e aceitação)

1) Sair do armário pode ter um custo na vida pessoal que deve ser avaliado. Mas também pode trazer benefícios. O fim das mentiras é sempre um alívio. Vencido o estranhamento inicial, suas relações ficam mais próximas, profundas e autênticas, com parentes e amigos gostando de quem você é de verdade. Além disso, você faz sua parte para que a sociedade assimile melhor a diversidade, ao mostrar a ela referências diferentes dos estereótipos. Pense nisso e tome sua decisão, no momento oportuno e para as pessoas que julgar adequado (você não precisa dividir sua intimidade com todo mundo).

2) Dê apoio àquele(a) amigo(a) que saiu ou foi retirado(a) do armário. Mesmo se foi uma decisão precipitada ou as conseqüências foram desastrosas, jamais lamente ou critique. Um e-mail, um telefonema, um convite para um café (ou, em casos extremos, uma mãozinha para conseguir um novo lar ou um novo emprego), são boas maneiras de ajudar.

3) Não tenha medo de andar de mãos dadas, beijar e fazer as mesmas carícias que outros casais podem trocar em locais públicos. Ninguém tem o direito de pedir que você pare de fazer aquilo que é permitido aos demais. Expressar seu carinho não significa agredir ninguém e você não precisa ficar constrangido por isso.

4) Da próxima vez que você ouvir uma piada escrota ou um comentário maldoso contra homossexuais, não finja que acha natural, muito menos engraçado. Avalie quem são seus interlocutores e, se você achar que vale a pena, mostre que essas visões são fundadas em preconceitos e ideias inadequadas. Muitas vezes, o problema é de falta de informação (o que também vale para quem fala em “homossexualismo” e “opção sexual”). Você pode ajudar a mudar a mentalidade sem se tornar um patrulheiro chato.

5) Não semeie o preconceito interno. Você pode preferir alguns estilos, tribos ou grupos, com quem tem mais afinidade. Mas isso não lhe torna melhor do que os “afeminados” (ou as “masculinizadas”), pobres, nordestinos, negros ou gordos, nem lhe dá o direito de desprezá-los ou humilhá-los. Não faz sentido gays falarem mal de travestis, travestis falarem mal de lésbicas, lésbicas falarem mal de gays…

6) Exerça seu poder de consumidor. Boicote produtos e serviços oferecidos por empresas com posturas homofóbicas ou propagandas preconceituosas. O mesmo vale para programas de TV que ridicularizam homossexuais. Por outro lado, prestigie estabelecimentos que simpatizem com a causa – mas tente diferenciar os que são genuinamente friendly daqueles que não passam de oportunistas de plantão.

DEFENDA-SE (consumo, preconceito e justiça)

7 ) Você viu alguém levando um “coió”, sofrendo violência física? Chame a polícia imediatamente. Seja solidário e preste todo tipo de socorro à vítima que estiver ao seu alcance, sem se colocar em perigo. E testemunhe em favor do ofendido, caso ele decida prestar queixa. Pesquisas apontam que boa parte dos LGBTs que sofrem violência não relata o ocorrido a ninguém. Mas denunciar é a única maneira de atacar o problema e combater a impunidade.

8 ) Se você sofrer preconceito, discriminação e/ou violência em razão da sua sexualidade em qualquer lugar público, não se cale: denuncie. Quem está em São Luís (MA) pode contar com a ajuda do Núcleo Especializado de Defesa da População LGBT. Pesquise se na sua cidade ou estado se há leis contra a discriminação ou mesmo órgãos e delegacias especializados. Mesmo se não houver, o Ministério Público está em todo lugar e pode ajudar. Existem ONGs que podem ajudá-lo no contato com as autoridades.

9) Sofreu perseguições, humilhações, foi despedido por conta da sua orientação sexual? Reúna provas e testemunhas (ambas são indispensáveis!), procure um advogado e corra atrás dos seus direitos. Para quem não tem condições financeiras de bancar um advogado, a Defensoria Pública presta assistência jurídica gratuita e tem defensores especializados em LGBTs. O processo judicial levará tempo, mas a vitória proporcionará a reparação dos danos e ainda servirá de exemplo – para quem sofre processar, e para quem persegue pensar duas vezes.

10) Quando você se deparar com um site ou qualquer outra manifestação homofóbica na internet, denuncie à SaferNet. Faça o mesmo quando encontrar algo sexista, racista ou preconceituoso contra qualquer outra população.

11) Leia jornais e/ou assista ao noticiário na TV. Mantenha-se informado sobre o que acontece na sua cidade, no seu país, no mundo – e não apenas no meio gay.

ORIENTE-SE (informação e política)

12) Procure conhecer a história dos políticos em quem você pensa em votar. Você pode escolher candidatos mais comprometidos com os interesses da causa LGBT – e ajudar a evitar que outros militem contra nós e fechem portas importantes. Mas não vote em alguém só porque ele é homossexual ou aproveita para fazer palanque nas manifestações e depois some.

13) Saiba quais são os projetos de lei de interesse LGBT que aguardam votação: o que eles preveem e como eles podem mudar a sua vida.

14) Acompanhe a atuação dos parlamentares em quem você votou no que se refere às ações contra a homofobia. Pesquise se eles integram a Frente Parlamentar pela Cidadania GLBT. Comunique-se com deputados ou senadores e cobre deles apoio aos projetos e compromisso com a cidadania LGBT.

15) Registre seu apoio ao PLC 122 (que criminaliza atitudes homofóbicas em todo o território nacional) através do Alô Senado, um serviço telefônico que permite que cidadãos se manifestem sobre iniciativas em trâmite no Congresso. Basta ligar para 0800 61 22 11 e pedir que senadores do seu estado, em especial aqueles que fazem parte da Comissão de Assuntos Sociais, votem pela aprovação do projeto. Se você não sabe quem são os senadores do seu estado, a telefonista poderá informar. A operadora vai solicitar dados pessoais, mas não se preocupe: isso é apenas para evitar que uma mesma pessoa faça várias ligações. É seguro e gratuito. O mesmo pode ser feito por meio do site.

 

ENGAJE-SE (participação social e voluntariado)

16) Manifeste suas convicções para o mundo. Pode ser abrindo um blog, com temas de interesse político de LGBT, ou mesmo escrevendo uma carta a uma revista de grande circulação ou ao jornal da sua cidade. Opiniões favoráveis aos nossos direitos precisam ser ouvidas pela sociedade.

17) Colabore com pesquisas sobre LGBT, seja sobre saúde, direitos, violência ou qualquer outro tema. Para que as autoridades tracem políticas públicas, elas precisam conhecer melhor nossa população.

18) Considere a ideia de fazer algum tipo de trabalho voluntário. Há muitos segmentos que precisam de ajuda, dentro e fora do universo LGBT.

19) Existem muitas ONGs organizadas para defender interesses da população LGBT. Tenha um pouco de curiosidade e disposição e procure conhecê-las. Informe-se sobre os projetos, divulgue suas campanhas, atividades e iniciativas.

20) Preste ajuda financeira a ONGs, casas de apoio ou iniciativas pró-LGBT cujo trabalho você conheça. Para conseguir mais doações, faça um jantar ou festa e peça aos amigos para trazerem dinheiro, no lugar do presente. Se você tem uma boate, bar ou similar, uma maneira de colaborar é escolher um dia por ano e destinar uma parte da renda que faturar.

21) Pense também em outras formas de auxílio material, além de dinheiro. Casas de apoio recebem doações de roupas, móveis, utensílios e até produtos de limpeza. Ou a cesta básica que você recebe no trabalho e não utiliza. Ou aquele computador velho que você encostou quando comprou um mais moderno.

22) Ofereça-se para traduzir textos dos sites de instituições pró-LGBT para o inglês, o espanhol, o francês ou outras línguas que você conheça. Você não precisa sair de casa, não gasta nada e faz um trabalho que custa caro para a maioria das entidades.

23) Colabore oferecendo algumas horas semanais do seu trabalho. Conforme o seu ramo de atividade, você pode prestar assessoria jurídica a uma ONG, ou atendimento psicológico a pacientes convivendo com o vírus HIV/AIDS, ou desenvolver quaisquer outros trabalhos na sua especialidade. Seja criativo e pense em como aproveitar sua formação para colaborar com a causa.

24) Se você é homem, relaciona-se com outros homens e não contraiu o vírus HIV, ofereça-se para participar do IPrEx. É uma pesquisa em escala global para testar um medicamento usado no tratamento de soropositivos e descobrir se ele é eficaz para evitar o contágio. O estudo é conduzido pelo Hospital das Clínicas (São Paulo) e pelo Instituto de Pesquisa Evandro Chagas da Fiocruz (Rio de Janeiro). Outras pesquisas sobre vacinas e medicamentos devem ser implementadas até a obtenção de resultados no combate ao HIV. Todas merecem sua atenção.

25) Sexo seguro é uma opção pessoal, cuja responsabilidade é de cada um. Não se baseie em aparências ou presunções – elas enganam. A decisão de abrir mão do preservativo em um relacionamento precisa ser muito bem pensada pelos dois parceiros, e nenhum deles deve pressionar o outro na negociação. Se você fez esse pacto e depois se expôs a uma situação de risco, não deixe tudo como está: reintroduza o sexo seguro na relação, faça os exames e repita-os após 3 meses e 6 meses. Não exponha o parceiro que confiou a saúde a você.

CUIDE-SE (sexo, drogas e outras travessuras)

26) Busque informações sobre todas as doenças sexualmente transmissíveis. Não se preocupe apenas com o HIV e a AIDS. Há outras DSTs cujo contágio se dá com muito mais facilidade, sem necessidade de troca de fluidos entre os parceiros. Conheça os sintomas internos e externos e lembre-se de que prevenir é bem melhor do que remediar. Por essa mesma razão, fazer exames sorológicos periodicamente (sobretudo de HIV e hepatites) também é uma boa ideia. Não existe vacina para a hepatite C, mas, para a A e para a B, sim. Em alguns casos, essas vacinas são disponibilizadas gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

27) Vai sair para fazer uma pegação básica? Ande com algumas camisinhas a mais no bolso, e distribua para os colegas que necessitarem. Qualquer posto de saúde fornece preservativos gratuitamente. Saunas também.

28) Foi flagrado fazendo pegação em um parque, banheiro ou qualquer outro lugar público? Você deve saber que cometeu uma infração. Mas esse delito é considerado como de menor potencial ofensivo. Pelo caminho correto, você será conduzido à delegacia (jamais mantido em cárcere privado numa “salinha da segurança”, muito menos agredido fisicamente!), será lavrado um termo circunstanciado e você responderá, em liberdade, a um procedimento no Juizado Especial Criminal, que costuma resultar em condenação ao pagamento de cestas básicas. Lembre-se que a polícia tem corregedoria e ouvidoria para investigar abusos. Mesmo tendo cometido uma infração, você possui direitos que devem ser respeitados.

29) Antes de pensar em ingerir drogas, anabolizantes ou medicamentos pesados, informe-se sobre os efeitos, riscos e conseqüências do uso de cada uma dessas substâncias, e passe essas informações adiante sempre que puder. O responsável pelos seus atos não é o seu amigo, o atendente da farmácia ou o professor da academia, muito menos o traficante – e sim você, somente você.

30) E NUNCA ESQUEÇA: Por mais que existam piadas, comentários, opiniões e até religiões reforçando o preconceito e a homofobia e tentando esculhambar os homossexuais, lembre-se de que a sua orientação sexual não vale menos do que as demais, nem é motivo de vergonha. Você não é melhor ou pior do que os outros (muito menos sujo, pecador, culpado ou doente) por ser homo, bi ou heterossexual. Sua sexualidade é apenas mais um detalhe sobre você, assim como a cor dos seus olhos.

terça-feira, 15 de março de 2011

Políticos que são contra a causa LGBT

1. ANTHONY GAROTINHO – candidato a deputado federal (PR-RJ): contra o "casamento gay".

2. AGNALDO MUNIZ (PPS-RO): "Quero apenas manifestar-me com relação ao projeto de lei que reconhece a união civil de pessoas do mesmo sexo. Estaremos, a bancada evangélica e grupo de representantes de entidades religiosas, fazendo manifestação contrária. (...) O país deve apreciar questões importantes. Não podemos parar a Câmara dos Deputados para apreciar projeto de casamento de homem com homem e mulher com mulher, que vai de encontro aos bons costumes e à família. Este momento que estamos vivendo é para levantar a bandeira dos bons costumes, cuidar da família, célula mater da sociedade brasileira e do mundo."

3. ARTHUR VIRGÍLIO - ex-senador (PSDB-AM): declarou-se contra PL 122/06

4. BISPO RODOVALDO - deputado federal (DEM-DF): manifestações contra a aprovação da PL 122/06

5. BISPO RODRIGUES (PRB-RJ): "Mesmo que o projeto não legalize o casamento gay, abre a porta. Isso vai contra as leis naturais ditadas por Deus".

6. CARLOS BATATA - (PSDB-PE): O deputado federal Carlos Batata é absolutamente contra o projeto de lei nº 1151-95 que trata da união de pessoas do mesmo sexo. Tendo em vista os “danos morais” que podem causar ao conceito cristão de família indo totalmente contra a palavra de deus, sendo tal ato abominável a Deus.

7. CARLOS APOLINÁRIO - vereador (DEM-SP): homofóbico convicto.

8. DEMOSTENES TORRES - Senador (DEM-GO): contra PL 122/06.

9. DOM DADEUS GRINGS - Arcebispo de Porto Alegre: “Assim como hoje se fala em direitos dos homossexuais, daqui a pouco vão achar os direitos dos pedófilos”.

10. EDUARDO CUNHA - deputado federal (PMDB-RJ): "Heterofobia.”

11. EXPEDITO JÚNIOR (DEM-RO): "Com todo respeito... Deus não iria perder seu precioso tempo para ficar olhando para tal atrocidade... se isso não é pecado, então é o quê??????"

12. GERSON CAMATA - Senado (PMDB-ES): Citou o Papa como elemento para influenciar a não aprovação da PL 122/06

13. GERSON PERES (PP-PA): "O argumento fundamental é que a homossexualidade fere componente da formação da lei: o racional, o natural, a lógica e o ético".

14. GIVALDO CARIMBÃO (PSB-AL): "Ao chegar à Câmara dos Deputados e ler a Ordem do Dia, constatei que está em pauta, para ser discutido e votado, o velho e tão discutido projeto que dispõe sobre a união de homossexuais. De antemão, digo que sou absolutamente contra, porque não é justo e entendo perfeitamente, sem nenhum sofisma que existam homens que entendem de viver com homens, e mulheres que entendem de viver com mulheres. Em hipótese alguma podemos concordar com a abertura de uma situação que existe no popular: o casamento homossexual. Entendo tratar-se de abertura perigosa. Não podemos começar a oficializar esse tipo de comportamento, já existente na sociedade, pois a família é o lastro da sociedade. Casei-me com dezessete anos. Portanto, estou casado há 25 anos e muito bem casado, Graças a Deus. Não posso aceitar isso. Como cristão e como homem, entendo que (...) Deus trouxe ao mundo o homem, Adão, e Eva, a mulher, tirada de sua costela, exatamente para darem início à primeira família da Terra. Não é possível convivermos com alguém que quer destruir a família. Imaginem dois seres do mesmo sexo morando juntos, dois homens , e, de repente, uma criança é criada no meio de duas pessoas desse nível, dizendo: 'são meus pais' ou 'são minhas mães'. Não consigo, como cristão, como homem que tem um compromisso com a vida, aceitar esse tipo de comportamento."

15. INDIO DA COSTA (DEM-RJ): “Não somos contra os direitos dos homossexuais, mas não somos a favor que se criminalize, como propõe o PL 122, as pessoas que têm opinião contrária a essa prática”, afirmou.

16. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PMDB-PE): "Gente, sou carola! Pode ir à votação, mas vou fazer o discurso mais duro da minha vida. Contra, claro". O líder pefelista apresentou 10 projetos de lei e 2 projetos de decreto legislativo, um dos quais propõe plebiscito sobre o aborto, a união civil e prisão perpétua por ocasião de eleições gerais.

17. JAIR BOLSONARO (PP-RJ) Homofóbico declarado.

18. JAIRO PAES DE LIRA (PTC-SP): como bom representante do partido que traz o cristianismo até no nome, o coronel – que assumiu a vaga de Clodovil Hernandes na Câmara dos Deputados, assim que o apresentador de TV faleceu – defende a criação de um projeto de lei que proíba explicitamente o casamento homossexual.

19. JEFERSON PRAIA - Senador (PDT-AM): contra PL 122/06.

20. JEFFERSON CAMPOS (PSB-SP): “Há um sentimento muito negativo, não só na bancada evangélica, mas nas famílias. Crianças nessa fase de formação não têm estrutura para observar coisas dessa natureza. Temos nos articulado para barrar esse kit. Nós vamos tentar com o ministro (da Educação) evitar a distribuição do material.”

21. JORGE WILSON (PMDB-RJ): votou contra a PCR na Comissão Especial destinada a apreciar o PL 1.151/95, em dezembro de 1996.

22. JOSÉ LINHARES - Deputado Federal (PP-CE): "Homossexuais não tem os mesmo direitos."

23. JOSÉ SERRA - (PSDB-SP): Serra disse que iria vetar o PLC 122 em pregação da Assembléia de Deus e se aliou ao Pastor Homofóbico Silas Malafaia na campanha eleitoral de 2010.

24. JOSUÉ BENGTSON (PTB-PA): "Quero citar passagem da Bíblia, palavra de Deus, que nos diz: 'Feliz a nação cujo Deus é o Senhor'. Essa matéria é afronta ao cristianismo, aos católicos, aos evangélicos, aos espíritas e a todos que têm fé espiritual. Não tenho nada contra a opção sexual de cada pessoa, mas querer transformá-la em casamento homossexual, julgo absurdo, pois o Brasil não precisa de lei dessa natureza."

25. JULIO SEVERO: “Escritor” e ativista cristão. Abandonou o Brasil, em 2009, como “única alternativa” depois que o Ministério Público Federal aceitou queixa da Parada do Orgulho Gay de São Paulo e outras organizações LGBT contra o conteúdo “homofóbico” veiculado em seu blog, que chegou a ser retirado do ar pela Google do Brasil — decisão essa revertida depois de alguns dias.

26. LAEL VARELLA (DEM MG): "Venho recebendo inumeráveis manifestações no sentido de impedir que o Brasil se transforme na Sodoma do século 21. São solicitações do Brasil inteiro para impedir que a Câmara dos Deputados aprove o vergonhoso projeto que legaliza o chamado 'casamento' homossexual. Transformar tal projeto em lei é o mesmo que legalizar o pecado protuberante, atroz (...) Esse projeto aberrante visa equiparar essa união espúria e imoral ao casamento legítimo e abençoado por Deus. A prática homossexual, além de atentar contra a própria natureza humana, é um pecado que 'brada aos Céus e clama a Deus por vingança', como ensina a doutrina católica. A aprovação de lei deste naipe atrairia seguramente a vingança de Deus sobre o Brasil."

27. MAGNO MALTA - Senador (PR-ES): contra a PL 122/06 e declarou que "ser gay é pecado."

28. MARCELO CRIVELLA - Senador (PRB-RJ): contra TODOS os projetos de lei que reconhecem direitos aos homossexuais. "Homossexualidade é antinatural", afirmou.

29. MARCO FELICIANO (PSC-SP): “Se toda a literatura homofóbica tem que ser arrancada da prateleira a Bíblia não vai poder mais ser distribuída nem lida”.

30. MARIA DE LOURDES ABADIA - Senadora (PSDB-DF): contra PL 122/06. “Homossexuais podem ser doentes”, diz.

31. MARINA SILVA (PV-AC): A ex-senadora recusa-se a aceitar o caráter laico do Estado brasileiro, negou-se a segurar e apoiar a bandeira gay, e foi responsável na última eleição presidencial pelo debate de temas ligados à religião, dando ao processo um caráter iminentemente conservador. Contra PL 122/06; sempre se recusou a votar qualquer medida que beneficiasse os LGBTs. Introduziu temas conservadores e moralistas na última eleição, se opõe ao Casamento Civil Igualitário; escondeu a bandeira gay em evento, afirmando que essa não é sua bandeira.

32. OLAVO CALHEIROS - Deputado Federal (PMDB-AL): projeto de lei que proíbe a adoção por homossexuais.

33. PAPALÉO PAES - Senador (PSDB-AM): contra PL 122/06.

34. PASTOR AMARILDO (PP-TO): "O conselho quer tornar público o que essas pessoas estão fazendo, promovendo a inversão da natureza humana que Deus nos deu. A norma de que todos são iguais só é válida enquanto não interferir na lei maior, que é a lei de Deus, que nunca deixou de dizer que o sexo entre iguais é uma abominação, como são a pedofilia e a pederastia".

35. Odacir Zonta (PP-SC): Homofóbico conhecido, faz discursos contra o "homossexualismo" (sic).

36. PHILEMON RODRIGUES (PR-MG): “Concordar com essa sugestão abominável significa voltar as costas ao Criador. (...) A autora está desrespeitando as mulheres, querendo tirar o direito e o prazer que Deus deu às mulheres de fazer sexo conforme Deus permite à sua criatura. Passar este privilégio para os homossexuais é um desrespeito às mulheres. Nesta Casa, há muitas parlamentares que representam o povo. São elas que têm este direito e não os homens. Como vamos permitir que dois homens se unam por um contrato civil, desrespeitando o que institui a Constituição Federal: que só pode ser feito contrato civil entre homens e mulheres?"

37. RENATO CASAGRANDE - ex- Senador (PSB-ES): contra PL 122/06; atual governador do ES.

38. Afánazio Jazadji (ex-DEM, atual PMDB -SP): faz campanha sistemática contra o "homossexualismo" (sic) na rádio e na política.

39. RODOVALHO (DEM-DF): promoveu uma manifestação contra a provação do PL 122 que prevê a criminalização da homofobia.

40. RONALDO FONSECA (PR-DF): é o cara que articula o questionamento do IF conjunto para casais do mesmo sexo.

41. SALVADOR ZIMBALDI (Ex-PSDB, PDT-SP): votou contra a PCR na Comissão Especial destinada a apreciar o PL 1.151/95, em dezembro de 1996. Em seu atual mandato, o tucano paulista apresentou nove projetos de lei. Um deles dispõe sobre a profissão de cabeleireiro. Outro transforma São Tomás Moro patrono dos governantes políticos brasileiros.

42. SEVERINO CAVALCANTI (PP-PE): “Não podemos aceitar que setores interessados na total destruição do sistema familiar, no núcleo da família constituída por um pai (Homem) e uma mãe (Mulher) venham a nos impingir as suas leis, a pretexto de atender aos direitos de uma minoria, já contemplada pela legislação brasileira. Que os homossexuais tenham a sua vida privada, tudo bem. Mas casamento, só entre um homem e uma mulher. Esta é a Lei de Deus, da Natureza. Dos grandes países que se preocupam com o futuro dos seus filhos. Com a boa formação moral dos seus filhos. Dos países e homens públicos que respeitam a família, célula mater de qualquer sociedade."

43. SILAS CÂMARA (PTB-AM): "Gostaria de falar sobre o momento que atravessa o Brasil em que tantas questões relacionadas à ética, moralidade e honestidade são suscitadas, ocasião em que o país fica praticamente parado. Membro da banca evangélica, quero mencionar a falta de critério para colocar em votação o PL nº 1.151-A, que trata da união civil entre pessoas do mesmo sexo, por entender que há projetos prioritários e de importância vital para a nação. Enquanto há homens lutando contra, outros tentam provar sua força; há confusão imensa no país. Existem inúmeros projetos tramitando na Câmara dos Deputados. E como se isso fosse pouco, tenta-se afrontar Deus com argumentos antibíblicos, que precisam ser repensados por esta Casa."

44. VALTER ARAÚJO (PTB-SP): Segundo ele, o PL 122 fere a Constituição brasileira. “Mesmo que lei seja aprovada, só será aplicada depois que o homossexual estiver morto. O que ela (Fátima Cleide) deveria fazer era investir em educação da população, para acabar com o preconceito”.

45. VALTER PEREIRA - Senador (PMDB-MS): contra a PL 122/06.

46. Sergio Moraes (PTB-RS): é homofóbico e machista com casas de prostituição na sua cidade (Santa Cruz do Sul).

47. MÃO SANTA - Senador (PSC-PI): contra PL 122/06.

48. WALDIR AGNELLO (PTB-SP): O PL 122 "deve ser rejeitado e definitivamente engavetado".

49. WAGNER SALUSTIANO (PP-SP): votou contra a PCR na Comissão Especial destinada a apreciar o PL 1.151/95, em dezembro de 1996. Na atual legislatura, apresentou duas propostas de emenda constitucional e 18 projetos de lei. Entre os quais, o que proíbe a venda de cosméticos sem prescrição médica, e outro, que transforma a segunda-feira de Carnaval no "Dia Nacional da Oração". Há também um projeto que determina o isolamento, nas penitenciárias, de portadores de moléstias infecto-contagiosas e de doenças sexualmente transmissíveis.

50. WALTER BRITO NETO - deputado Federal (PRB-PB): propôs projeto de lei que proíbe a adoção por homossexuais.

51. ZEQUINHA MARINHO - Deputado federal (PSC-PA): autor de mais um projeto de lei que proíbe a adoção por homossexuais.

52. JUIZ MANOEL MAXIMIANO JUNQUEIRA FILHO, da 9ª Vara Criminal de SP. Julgou em 2007 o caso Richarlyson e afirmou em sentença de arquivamento que futebol não era jogo para homossexuais e que gays deveriam fundar uma federação – o magistrado está censurado desde 2008 pelo Tribunal de Justiça paulista.

53. Álvaro Dias (PSBD-PR): “PLC é desnecessário”, diz o senador Álvaro Dias.

54. José Camilo Zito (PSDB-RS), prefeito de Duque de Caxias: proibiu a 4ª Parada Gay na cidade por conta de cartas de pastores e da Igreja Católica apelando contra o evento.

55. Deputado Bispo Gê (DEM-SP), ex-deputado: Várias declarações homofóbicas, contra o PLC 122, contra o Casamento Civil Igualitário e contra a adoção de crianças por casais homoafetivos.

56. João Campos (PSDB-GO) - Deputado Federal: presidente da Frente Parlamentar Evangélica, contra as causas do Movimento LGBT.

57. Luiz Bussuma (PV-BA): é contra a adoção de crianças por casais homoafetivos.

58. Samuel Malafaia (PR-RJ), irmão do pastor Silas Malafaia, que além de ser contra PLC 122, empreende campanha sistemática contra os homossexuais e qualquer direito que os beneficie, estabelecendo paralelos entre as leis que protegem os direitos dos homossexuais com direito dos pedófilos a ter livre vontade sexual com crianças e adolescentes.

59. Marco Maia (PT-RS): deputado federal, presidente da Câmara Federal, não se trata de um homofóbico. Entretanto, colocou-se recentemente contra a discussão do tema da "união homossexual" (sic) (termo correto: "Casamento Civil Igualitário" - medida de consolidação da igualdade civil entre todos os cidadãos independentemente da orientação sexual). Afirmou: "Assuntos (aborto e casamento igualitário) não serão prioridade em 2001. (...) Estou preocupado com uma agenda positiva." Declarou-se favorável a um plebiscito sobre essas questões, ignorando que consultas plebiscitárias não são legítimas quando se trata de direitos humanos.

Caso alguém queira, complemente a lista acrescentando da mesma forma as declarações e posicionamentos de cada um. Importante lembrar que o sistema político brasileiro é proporcional, ou seja, você não vota somente no político, mas também na lista partidária.

domingo, 13 de março de 2011

Bar em Paço do Lumiar (MA) tem banheiro exclusivo para gays

Um banheiro exclusivo para gays foi criado há quatro anos em um bar do município de Paço do Lumiar, na região metropolitana de São Luís, capital do Maranhão. Segundo o proprietário, a medida foi reivindicada por parte da clientela que não se sentia a vontade em dividir o espaço com homossexuais, gerando até mesmo discussões entre os clientes.

O espaço se transformou em uma espécie de atração da casa de festas, sendo constantemente fotografado por curiosos e turistas. No começo o banheiro era pouco freqüentado pelo público a qual foi destinado. Situação que mudou com o tempo. “Os gays se acostumaram e até gostaram da idéia e a gente tem a preocupação de não deixar que os homens héteros utilizem ou baguncem o local”, afirmou Heleno Guimarães, o dono da Choperia Tropical.

De acordo com ele a presença de travestis no banheiro feminino era motivo de espanto e algumas brigas, motivadas em grande parte pelas senhoras que freqüentavam o local. Mais discretos, parte da clientela masculina alegava secretamente o desconforto em dividir o banheiro com alguns gays, que aproveitavam a reserva do espaço para investidas.

A solução que esse microempresário de 66 anos resolveu tomar para acalmar os ânimos é para ele motivo de orgulho. Heleno Guimarães acredita que o banheiro exclusivo para gay, como diz o título indicativo pintado, à mão é inovador e serve de exemplo para outros bares e restaurantes. “Na minha opinião, deveria haver banheiros como esse em todos os lugares”, comentou.

Os militantes dos direitos LGBTs na capital consideram o espaço um símbolo de discriminação.


Bem, eu não acho que a medida seja a ideal, além de isso não significar a ausência ou quebra de preconceitos no local, afinal, clientes do bar incomodados (???) em dividir os banheiros com os LGBTs é que solicitaram a existência do espaço. Mas e você, caro leitor, o que pensa sobre?

quinta-feira, 3 de março de 2011

Defensoria Pública do Maranhão inaugura Núcleo de Defesa da população LGBT

O enfrentamento da violência contra a mulher e a população LGBT no Maranhão ganhou mais um importante aliado. Atendendo a uma demanda cada vez maior, a Defensoria Pública do Estado (DPE) colocou à disposição da comunidade, nesta quarta-feira (2), o Núcleo Especializado de Defesa da Mulher e da população LGBT. O novo serviço prestará orientação jurídica na promoção da defesa dos direitos de mulheres, gays, travestis e transexuais, vítimas de violência ou discriminação.

Nos últimos 10 anos, foram registrados 23 casos de homicídios contra gays e transexuais no Maranhão. “Combater a violência e a discriminação por motivo de sexo, orientação sexual e/ou identidade de gênero é papel do Estado, da sociedade civil e dos órgãos e instituições públicas. A Defensoria uma vez mais reafirma seu compromisso com a consolidação dos direitos humanos e com o aprimoramento do processo democrático em nosso Estado”, disse Aldy Mello Filho.

A titular do Núcleo, a defensora pública Ana Lourena Moniz, explicou que todas as demandas relacionadas à violência contra a mulher e a população LGBT serão encaminhadas a partir de agora para o Núcleo. “Vamos iniciar o diálogo com esses grupos para conhecer a demanda e encaminhar à resolução das questões”, informou a defensora.

A iniciativa da DPE foi elogiada pelas instituições representadas na solenidade. Para a secretária de Estado de Direitos Humanos e Cidadania, Luísa Oliveira, é preciso discutir as questões relacionadas à violência contra essas populações, de forma transversal, buscando cada vez mais resultados positivos, acompanhando as transformações que já vem ocorrendo na sociedade.

Na opinião da secretária de Estado da Mulher, Catarina Bacelar, o Núcleo é necessário para dar continuidade às ações que já vem sendo desenvolvidas no âmbito do Poder Executivo para a promoção dos direitos da mulher.

Representando os movimentos ligados a população LGBT, Babalu Rosa também foi enfática ao afirmar que os gays, lésbicas, transexuais se sentirão mais protegidos com a existência do Núcleo. “Estamos falando de populações muito vulneráveis e que por essa razão trazer as nossas demandas para um espaço especializado dentro da Defensoria será algo de grande importância para nós”, disse a travesti.

Estiveram presentes ainda à solenidade, a subdefensora Denise Dantas, a corregedora da DPE, Fabíola Barros, a coordenadora municipal da Mulher, Sandra Torres, o coordenador do grupo Gayvota, Airton Ferreira, dentre outras autoridades e representantes da sociedade civil.

A solenidade de instalação do Núcleo foi presidida pelo defensor geral Aldy Mello de Araújo Filho, no auditório da DPE, e contou com a presença da titular do Núcleo, a defensora pública Ana Lourena Moniz Costa, as secretárias de Estado de Direitos Humanos e Cidadania, Luísa Oliveira, e da Mulher, Catarina Bacelar, dentre outras autoridades e representantes de instituições governamentais e da sociedade civil. O Núcleo funcionará na sede da Defensoria e ficará sob a coordenação da defensora pública Ana Lourena.

O defensor geral Aldy Mello Filho enfatizou que a criação do Núcleo de Defesa da Mulher e da população LGBT se justifica pela crescente onda de violência contra a mulher, verificada também no contexto da população formada por gays, lésbicas, travestis e transexuais. Para ele, é de fundamental importância a existência de um espaço público especializado para articulação democrática da garantia dos direitos civis e sociais destes grupos.

“Mesmo com todo trabalho dos movimentos de defesa dessas populações, este Núcleo nasce da constatação de que precisamos avançar ainda mais não só no combate, mas também na adoção de medidas preventivas que permitam a essas pessoas viver com dignidade”, destacou o defensor geral.