sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

24 anos

Hoje pela manhã, enquanto eu tomava meu café, na verdade, Nescau com biscoito de leite, minha mãe (avó paterna, com quem eu moro desde que saí da maternidade) veio me parabenizar e começou a falar sobre a quarta-feira, 13 de janeiro de 1988., dia em que nasci.
Segundo ela, meu parto foi trabalhoso. Minha mãe sentiu as dores logo no início da manhã. Levada à maternidade Benedito Leite, no Centro de São Luís, o trabalho de parto durou a manhã inteira. O médico insistiu em não fazer cesária. Nasci às 13h30, após muito esforço. Minha avó, que diz ter sido a primeira pessoa da família a me ver, contou, nesta manhã, que eu nasci com o cordão umbilical enrolado no pescoço, roxo e inchado. Tenso.
Mas eu sobrevivi. Quer dizer, chegaram a garantir que eu morreria aos 8 anos de idade. Até fui atropelado, mas não foi daquela vez. Até os 12 anos minha saúde era extremamente frágil. Nada que o tempo não tenha feito melhorar.
E hoje estou aqui fazendo 24 anos. Parece que foi ontem que eu caí do sofá dizendo que podia voar, pois era o super-man. Eu tinha 3, 4 anos no máximo, mas lembro-me como se tivesse sido essa manhã. Para vocês verem como eu já não batia bem das ideias.
Interessante como o dia de hoje está mais ensolarado que os outros 13 de janeiro desses últimos 24 anos. É uma sensação completamente nova, diferente. Eu esgotei tudo ao longosdos outros posts. Me passei em revista. Eliminei os excessos e o desnecessário e cheguei completamente livre aos 24.
É... eu também posso brilhar. Vamos rumo aos 25 (leia-se, estou estocando Renew. rs)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Falta 1: Woman in love

Estranho. Passei os últimos dois anos apaixonado ou pelo menos sentindo qualquer coisa que na minha cabeça era paixão. E era. Eu chorei, sofri, desapaixonei e me apaixonei de novo. Claro, só perdi tempo ou ganhei, depende do ponto de vista.

É tudo tão diferente. Tão mais claro. Eu não espero e nem busco nada, pois eu, enfim, conheci o homem que tanto procurava. Eu mesmo. Acho que eu estava tão preso a essa necessidade de ter uma pessoa do lado que esqueci que não se pode amar o outro quando não se ama a si mesmo.

O tempo é de viver, o que quer que seja, de verdade.


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Faltam 2: How high

Mais uma vez minha internet me impediu de postar. Estamos a dois dias do meu anivers. Estou apreensivo e nem eu mesmo sei porque. Talvez, como diria um amigo, é porque eu gosto do drama. A Márcia diz que eu não tenho que me preocupar, pois mudei para melhor. Eu estou mais maduro, afirma ela. Eu de fato me sinto mais homem, mais humano, mais consciente de mim e dos outros. Apesar disso, acho que nunca se deve parar de refletir, não é mesmo, Madge?

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Faltam 4: Don't rain on my parade

Ontem eu não postei, por problemas técnicos, não me julguem.rs
Sobre ontem, o dia 5, acho que a música do dia 6 continuaria valendo.
A música de hoje também tem haver com o dia de ontem.
Na verdade, 'Don't rain on my parade' tem muito a ver com os próximos dias todos.

Hey, mister Arnest, here I am!


sábado, 7 de janeiro de 2012

Faltam 6: Spotlight

Você grita no vácuo e ainda assim o outro se sente ofendido.
E tudo tudo que você quer não é guerra, é respeito.



sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Faltam 7: Uma antiga manhã

Daqui a uma semana eu farei 24 anos.
Apesar de estar muito animado com a chegada do meu aniversário, hoje eu me sinto assim:

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Faltam 8: I didn't know my own strength

Alguns posts, são para mim, não para vocês.
Mais um pouco e eu terei 24 anos.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Faltam 9: Papa, can you hear me?

Barbra Streisand é uma das minhas cantoras e atrizes preferidas. Eu adoro musicais e Barbra é, principalmente, atriz de musicais. Dona de uma voz extremamente doce, ela interpreta uma balada como poucas. Não se trata apenas de cantar, mas de mostrar o sentimento vivido pela personagem da canção. Dos musicais protagonizados por ela, meu favorito é Funny Girl, que ela viveu na Broadway e nos cinemas nos anos 1960, ganhando o Oscar de melhor atriz em 1968, por esse filme que foi sua estreia, aliás, mas hoje quero falar de Yentl.
Yentl é um filme de 1983, dirigido, roteirizado e estrelado por Barbra Streisand. É baseado na peça de teatro de 1975 de mesmo nome escrita por Leah Napolin e Isaac Bashevis Singer. Na Polônia, Yentl Mendel (Barbra Streisand) é a única filha do viúvo Rebbe que ensina o Talmude (uma codificação das leis judaicas) para os garotos de sua vila e para a filha, porém secretamente, porque nessa época as mulheres não tinham permissão de aprender sobre as leis judaicas. Quando seu pai morre ela fica completamente só no mundo e toma a decisão de sair da vila e - disfarçada de um garoto com o nome Anshel - procura e passa num Yeshivá para estudar os textos, tradições e complexidades do Torá. No final do filme, ela tira o desfarce, passando a morar nos EUA, onde pode estudar as leis judaicas sem sofrer repressão.
Uma das cenas mais marcantes desse filme para mim é a em que Barbra canta ‘Papa, can you hear me?’ em um bosque à noite. Sem ter que se esconder do mundo, Yentl pergunta a seu pai se ele a ouve. Em um filme que fala sobre religião, não é de se estranhar que a canção faça também menções ao Pai Celestial (Deus?!). Indo um pouco mais além, podemos dizer que Yentl pergunta a Deus se ele a ouve mesmo estando ela fazendo algo considerado errado, segundo sua religião. Ali, naquele momento, não era um homem (Anshel) ou uma mulher (Yentl) se dirigindo a Deus, mas uma pessoa em busca de uma resposta, um sentido, uma direção.
Se vocês me permitem ir mais longe ainda, esta cena do musical atenta contra nossa eterna mania de estereotipar a todos. Homens devem fazer isso e não aquilo. Mulheres devem ser assim e não daquele jeito. Negros, brancos, gordos, magros, altos, baixos ou quaisquer que sejam as características físicas, quando as colocamos à frente, como rótulos, nos limitamos e forçamos o outro a fazê-lo. Eu nunca vou cantar como a Barbra, mas não porque sou homem e sim porque não tenho a mesma habilidade vocal que ela. Habilidades. É isso que nos limita.
Quando eu me olho no espelho, não vejo um homem, um gay, um cara magro ou baixo. Eu me olho e vejo refletido alguém cheio de possibilidades e que só precisa de oportunidades para desenvolvê-las. De fato eu nunca vou cantar como a Barbra, mas com o estudo necessário, posso sim, dentro das minhas habilidades e possibilidades, cantar qualquer música do seu repertório sem desafinar. Se vou ou não segurar uma nota por 20 segundos, bem, isso não faz de mim menos digno que ela.
E assim vamos seguindo rumo aos 24 anos.
 

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Faltam 10: Listen


segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Faltam 11: Um jeito estúpido de amar

“Eu sei que eu tenho um jeito meio estúpido de ser, mas é assim que eu sei te amar”.


Roberto, Chico, Caetano, Gil, Maysa, Dalva, Alcione, Gal, Calcanhotto e tantos outros povoam minha memória auditiva com tanta força que seria difícil escolher uma canção entre tantos. Mas hoje roda em minha cabeça uma música do repertório de Maria Bethânia, ‘Um jeito estúpido de amar’.

Eu gosto dessa música por um sem número de motivos, mas principalmente pela letra que fala de um alguém que ama muito e de verdade e ainda assim machuca o alvo do seu amor. Gosto também porque acho que ela fala não só de amor carnal, passional, mas de qualquer forma de amor sincero que em algum momento tenha caminhado sobre trilhos tortos.

A questão é que algumas coisas realmente não importam para nós, mas importam para o outro. Sempre o outro e nossa capacidade nata de não calçar os seus sapatos antes de continuar a caminhar.

Eu gosto dessa música porque toda vez que machuco alguém de quem eu gosto de verdade, ela me vem à cabeça. Gosto também porque sempre acho que não sei amar direito, que me atropelo e atropelo os outros. Mas existe uma forma certa de amar? 

Eu estava preocupado, pensando no fato de eu postar apenas músicas de artistas internacionais. A única brasileira constante na minha série sobre os 24 anos era Marina Lima. Eu me perguntava se desconhecia ou me desinteressava tanto assim pela música brasileira que é linda e cheia de talentos, mas não. Eu posso não conhecer tanto assim a nossa música, mas pelo menos sou um fã de alguns dos nossos clássicos.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Faltam 12: I feel love


Faltam 12 dias para o meu anivers de 24 anos e aqui estamos nas últimas horas do primeiro dia de 2012. A julgar pelas primeiras emoções do ano, os demais 365 dias devem ser muito bons. Eu realmente nunca quis tanto essa singela felicidade.
A virada doa no não poderia ter sido melhor, ou talvez sim, mas já não interessa agora. Passei a noite na companhia de pessoas que eu adoro, ao som de uma das minhas cantoras preferidas.
Sem essa de achar que virar o ano em um show da Alcione é pedir para sofrer. Algumas músicas bateram mais fundo? Definitivamente sim, mas justamente por isso é que foi bom. Foi uma noite de muitas lembranças, boas e ruins, como, aliás, será todo esse ano. Com dias de sol, nublados e de chuva. A gente bem pode desejar que seja de outra forma, mas esse é o ciclo natural da vida.
Infelizmente, para muitos o dia de hoje é só mais um dia sem sal, mas para nós que estamos nos sentindo esperançosos e com as energias renovadas para continuar e perseguir coisas novas e boas nesses próximos 12 meses, deixo o som da Donna Summer como inspiração. Sintamos o amor.
Aos que estão vivendo apenas mais um dia de sol, que tal tentar beber água para lubrificar? Eu levo os copos...
Bem-vindo, 2012!