Depois de divulgar diversos teasers e trailers na web e incitar a curiosidade de seus fãs, Lady Gaga finalmente lançou ontem seu mais novo clip, Alejandro. Dirigido pelo renomado fotógrafo Steven Klein e sem o fashionismo exacerbado das demais produções da cantora, o vídeo de quase 9 minutos de duração, traz uma Gaga totalmente sombria e dominadora, além de fazer referências a diversos temas polêmicos. Igreja? Militares? Morte? Gays? Afinal, o que se passa em Alejandro?!
Gaga adotou uma atmosfera mais sombria, que não é vista nos seus vídeos anteriores, com referências explícitas à morte, como um cortejo fúnebre. É a quarta vez que o tema “morte” aparece em um clipe da cantora. A primeira vez foi em Paparazzi, depois em Bad romance e, em seguida, Telephone, mas a cantora ainda não havia produzido algo tão noturno quanto Alejandro.
Segundo Gaga, o vídeo foi feito em homenagem aos gays e, principalmente, às mulheres que se apaixonam por eles e não podem tê-los - no caso, os tais Alejandro, Fernando e Roberto da letra da música. Eles, aliás, são representados pelos dançarinos como soldados afeminados que sofrem repressão de seus superiores, incluindo a cantora, que em algumas cenas aparece vigiando o exército com binóculos, tal e qual era feito durante a guerra por líderes como Hitler.
E Madonna novamente é representada em um trabalho de Gaga que já afirmou diversas vezes que tem na rainha do pop uma das suas inspirações. Vai dizer que o sutiã com armas no bico dos seios usado por Gaga em Alejandro não lembra o famoso sutiã em formato de cone de Gaultier usado por Madonna? Além disso, o clima altamente sombrio lembra os clips de Vogue e Express Yourself, dois dos maiores sucessos da Madge.
Klein é um dos mais renomados fotógrafos de moda do mundo e um dos maiores contribuidores da carreira de Madonna e foi ele que Lady Gaga escolheu para dirigir seu novo trabalho, talvez daí vieram as referências a Madonna presentes em Alejandro. A canção faz parte do álbum mais recente da cantora, The Fame Monster e é a terceira do disco a ganhar um videoclip, após Bad romance e Telephone.
E um outro detalhe: Lady Gaga é totalmente consciente do caminho que escolheu para sua carreira. Ela sabe que muito mais que um cantora, musicista ou compositora, é uma performer. Sua imagem, roupas e atitutes chamam antenção muito antes que suas canções, talvez por isso que em apenas 24 horas, o viodeoclipe teve mais de 4 milhões de acessos.
Com Alejandro, Gaga, que alterou o curso de uma indústria musical, amargando há mais de dez anos com a queda nas vendas, se firmou como o fenômeno pop que melhor representa a nova década onde instituições seculares precisam ser revistas e se adaptarem à nova realidade, sem, contudo, abandonarem sua identidade.
Tarefa difícil? Talvez, mas é bem assim que a maioria dos gays vive. Como assumir sua sexualidade sem perder o convívio da família, dos amigos e obter a aceitação social? Militância ou uma jogada de marketing para agradar seu maior público, a cantora, com seu trabalho chocante, obriga o tema a ser discutido de forma aberta.
O papel de Gaga é o de uma mulher dominadora que simula sexo com os soldados, eles de sapatos de salto alto. O clip é cheio de referências homossexuais, mas Gaga não queria mostrar os gays como caricaturas femininas, ela sabe que eles são muito mais. Sensíveis (saltos) ou viris (militares), eles estão muito acima dos estereótipos.
Fugindo dos figurinos excêntricos, a cantora aparece vestida de freira, como uma redentora dos gays reprimidos, diferente da Igreja que é assumidamente contrária à homossexualidade. Lady Gaga ora aparece cercada por militares gays, ora com seus dançarinos seminus em momentos de dança sexy e ao final surge vestida com um hábito de freira vermelho de vinil e termina em decomposição, mas antes disso, engole um rosário em uma das cenas do clip.
O que simboliza tudo isso? Talvez Gaga queira dizer que a Igreja tenta impor seus valores e que ela tenta manipular as pessoas, pois ela (Gaga) e Alejandro aparecem amarrados a diversos fios, como marionetes, no exato momento em que ela engole o rosário vestida de freira cor de sangue.
Militarismo e catolicismo aparecem em versão fetichista, mais que isso, essa visão é uma sátira às instituições que mais reprimem os gays em todo o mundo. O vídeo tem, como em fetiche sadomasoquista, partes violentas. Além da coreografia cheia movimentos que jogam as pessoas no chão, Gaga também é dominatrix de seus soldados. Em uma das cenas do vídeo, eles usam salto alto e meia arrastão e ela, lingerie bege e cabelos curtíssimos, sugerindo alguma androginia e conseqüentemente o sexo entre dois homens.
Tarefa difícil? Talvez, mas é bem assim que a maioria dos gays vive. Como assumir sua sexualidade sem perder o convívio da família, dos amigos e obter a aceitação social? Militância ou uma jogada de marketing para agradar seu maior público, a cantora, com seu trabalho chocante, obriga o tema a ser discutido de forma aberta.
O papel de Gaga é o de uma mulher dominadora que simula sexo com os soldados, eles de sapatos de salto alto. O clip é cheio de referências homossexuais, mas Gaga não queria mostrar os gays como caricaturas femininas, ela sabe que eles são muito mais. Sensíveis (saltos) ou viris (militares), eles estão muito acima dos estereótipos.
Fugindo dos figurinos excêntricos, a cantora aparece vestida de freira, como uma redentora dos gays reprimidos, diferente da Igreja que é assumidamente contrária à homossexualidade. Lady Gaga ora aparece cercada por militares gays, ora com seus dançarinos seminus em momentos de dança sexy e ao final surge vestida com um hábito de freira vermelho de vinil e termina em decomposição, mas antes disso, engole um rosário em uma das cenas do clip.
O que simboliza tudo isso? Talvez Gaga queira dizer que a Igreja tenta impor seus valores e que ela tenta manipular as pessoas, pois ela (Gaga) e Alejandro aparecem amarrados a diversos fios, como marionetes, no exato momento em que ela engole o rosário vestida de freira cor de sangue.
Militarismo e catolicismo aparecem em versão fetichista, mais que isso, essa visão é uma sátira às instituições que mais reprimem os gays em todo o mundo. O vídeo tem, como em fetiche sadomasoquista, partes violentas. Além da coreografia cheia movimentos que jogam as pessoas no chão, Gaga também é dominatrix de seus soldados. Em uma das cenas do vídeo, eles usam salto alto e meia arrastão e ela, lingerie bege e cabelos curtíssimos, sugerindo alguma androginia e conseqüentemente o sexo entre dois homens.
5 comentários:
parabens lady vc mais uma vez surpriendeu o publico com a sua louca ideia sobre homossexualismo e igreja......parabenss!!!!Q!!!
que raiva meu filho chama se alejandro e agora sofre com comentarios idiotas por causa dessa musica idiota tanto nome tinha q escolher logo alejandro? eu crenti q tava abafano cantarolano alto a musica porque falava o nome do meu filho quando fui ver o q sig quase morri!!! to c muita raiva dessa mulher idiota!!!!
Preconceito e falta de cultura são reversíveis, meu povo,basta querer.
amoo essa musica , e sim Lady Gaga vence mais oma vez ao por em publico esse assunto na qual a sociedade teme tanto . As vezes nos preocupamos tanto com a imagem que queremos passar para as pessoas que acabamos esquecendo de mostrar a coisa mais importante - o carater ,ser quem realmente somos e é isso que Gaga transmite no novo super clipe , seje quem você é , não se importe com oque dizem de você , sua imagem são eles quem fazem mas da sua vida é você quem cuida , amoooo lADY GAGA E NÃO TENHO VERGONHA DISSO.
João Paulo, empolgado, você, não? hahahah
Adorei!
Mas é esse o clima.
Valeu pela visita e leia sempre.
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