segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Cartas pra ninguém (?!) - parte I

Eu gosto de lhe dizer coisas bonitas e que lhe encabulem

E gosto de quando sua face fica vermelha de vergonha.

Eu gosto do seu ronronar ao meu ouvido,

Pois é quando sua barba roça em meu pescoço.

Eu gosto da doçura com que me olha

E mais ainda da sua forma de falar ao me chamar de ‘doce’.

Eu gosto do seu jeito meio bichinho

E do seu desengonçado jeito bobo de ser psicopata.

Gosto do poema que ele me prometeu, fez e não mostrou.

Eu gosto de tudo que já imaginei com ele

Que nunca vi ou ouvi ou senti, mas sei que gosto ainda assim.

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