Dando sequencia à minha série de posts sobre os meus 24 anos, hoje falaremos do Natal.
Eu e o Natal nunca fomos muito íntimos. Lembro-me que, quando eu era criança, nas atividades da pré-escola, enquanto o Papai Noel dos meus coleguinhas de sala ostentava uma belíssima roupa vermelha, o meu usava azul, verde, amarelo, roxo, da mesma forma minha árvore nunca era um pinheiro verde. Enfim...
Aliás, o Papai Noel nunca me enganou, embora minha mãe jurasse que aquele embrulho que eu achava anualmente após a meia-noite do dia 24 sobre minha cama havia sido deixado pelo Bom Velhinho. Lá estava eu, do alto dos meus 4/5 anos de idade olhando para ela, desembrulhando meu presente e pensando: “aham, Cláudia, senta lá...”.
Com o passar dos anos, a falta de intimidade com a celebração só diminuiu. Antes que me acusem de estar de má-vontade com o Natal, é que eu acredito que o Natal deva ser todo dia. Não precisamos de uma data específica para tratar as pessoas com mais atenção, carinho, afeto, tolerância, para dar presentes. Devemos nos esforçar para sermos assim diariamente. Por que não tentar? Custa dar bom dia ao motorista do ônibus ou chamar o garçom pelo nome?
Pois bem, chega de blá blá blá e vamos ao que interessa. Ano passado eu escrevi uma carta ao Noel pedindo 20 barris de paz dos quais ele me deu dois, mas enfim, por isso este ano decidi não pedir-lhe nada. Na verdade, eu gostaria de agradecer aos presentes que recebi e que jamais pensei em pedir.
Quero agradecer pelos abraços matinais da Thamirys todos os dias quando chego à redação, ao oferecimento da Yane em dividir um AP comigo mesmo sabendo que não faz o menor sentido ela sair de casa agora, à Aline por sempre estar disposta a dar trela às minhas maluquices (amiga, tocou ‘Segura o Tchan’ na boate ontem e não tinha ninguém para dançar comigo e não vem com história que eu sei que você toparia. rs), tem o Miguel, o maior chato de todos os tempos, mas que tem a incrível capacidade de me fazer gostar dele, Geylson e sua preocupação a minha mudança. O Phillip e o cuidado em saber se o "o novo" cara serve para mim. O Ricardo Marfim, que me ama, sem mais ou porquês.
Tem ainda a Ana que sempre puxa minhas orelhas para fazer de mim um jornalista melhor, a Silvia que não se esquece de elogiar uma matéria realmente interessante que eu faço e a Paula que nesse Natal ficou na dúvida entre me dar uma camisa ou um utensílio doméstico. E o Diogo, que apostou que eu poderia escrever sobre música, quando eu mesmo ainda duvido disso. E tem gente da qual a nós simplesmente gostamos sem saber explicar por que, como o Daniel.
Tem a Nice, minha amiga desde os 8 anos, que, faça chuva ou faça sol, nunca esquece de vir à minha casa me dar um abraço no dia do meu aniversário. Tem o Adriano, que me faz sentir saudades dele e ter a certeza que mesmo que fiquemos anos sem nos falar, a amizade permanece a mesma. O Hilton e nossa amizade construída. O Diego me faz querer cuidar dele. O Will inspirou o melhor texto que eu já postei aqui. O Jefferson eu vivo gongando, mas ele me ama mesmo assim e eu a ele.
Tem a Patrícia, que me ofereceu os préstimos da sua igreja quando eu lhe disse que sou gay, mas nem por isso deixou de ser especial para mim. Amigos só querem o nosso bem. A Alessandra não me ofereceu sua igreja, mas seu abraço. O Léo é meu exemplo de homem a seguir. Justo, honesto, amoroso. Tem o Willame, com quem eu sou rude quase sempre, mas é só por que eu tenho um jeito estúpido de amar. Tem a Fannili, de cuja cara eu jamais sorri. Juro. rs Tem o Renato que é um doce de homem.
Tem o Pedro que despertou em mim algum tipo de sentimento paterno reprimido, assim como o Guilherme. O Guh que me mostrou que irmãos não são ligados apenas pelo sangue. Ai de quem fizer mal ao meu maninho. O Gil provocou uma rachadura incorrigível na minha armadura, fazendo-a cair. O Tiago e suas preciosas lições sobre como ser mais com menos. O Riba e o privilégio de tê-lo me paquerando. O Marco a honra de ser digno do seu afeto e admiração. O Ademário e o suas palavras quentes ao pé do meu ouvido. O Ewerton e toda a sua doçura comigo. O Ricardo Moreno que me dá o prazer de ajudá-lo sem saber que na verdade ele é que está ajudando a mim.
Quero mandar um salve especial ao Thiago, ao William, ao Marcos e ao Marcelo, esses queridos que a internet colocou na minha vida, que me dão um sopro de halls preta quando eu acho que nosso destino são as fluorescentes da Paulista. O Thiago já me deu o prazer da sua companhia, agora espero poder ir a Sampa e Jampa até o próximo Natal. ^^
E como não dizer obrigado à Terlla, ao Robson, ao Caco, ao Átila, ao Murilo, ao Xandy, ao menino Ab, ao Bruno, ao Rikewill, à Mara, à Lola, à Wash, à Vivi, à Norminha, à Roberta, à à Fernanda, à Lilian, à Patrícia, à Telma, à Kris, à Cristina, ao Gabriel, ao Marcelinho, ao Caesar, ao Raniery, à Karina e ao Lucas?
E como não dizer obrigado à Terlla, ao Robson, ao Caco, ao Átila, ao Murilo, ao Xandy, ao menino Ab, ao Bruno, ao Rikewill, à Mara, à Lola, à Wash, à Vivi, à Norminha, à Roberta, à à Fernanda, à Lilian, à Patrícia, à Telma, à Kris, à Cristina, ao Gabriel, ao Marcelinho, ao Caesar, ao Raniery, à Karina e ao Lucas?
Talvez eu esteja sendo injusto, citando alguns, quando eu poderia escrever mais outras dezenas de nomes, mas esses foram os mais presentes neste 2011 aos quais eu quero agradecer especialmente por me ajudarem, de alguma forma, ainda que mínima, a chegar muito mais homem aos meus 24 anos que se completarão no próximo dia 13. Aos que eu não citei, sem dramas, o bem atrai o bem.
Se preocupar (ou não) com um menino que, diz-se, nasceu sabe-se lá onde e há quanto tempo não é bom ou ruim, o problema é quase todos nós esquecemo-nos de dar atenção ao menino que nasce dentro de cada um de nós todo dia 1º de dezembro e que, na maioria das pessoas, morre prematuramente todo dia 1º de janeiro.
Ah, falta a música, néam? Será que ele achou mesmo que eu iria esquecer de citar o nome dele? Bem, como é Natal a música de hoje será temática, mas não se preocupem, apesar do título do post, não será Simone. A música de hoje vai com um beijo para o Eduardo Marcondes, esse lindinho. Obrigado a você também. No Natal, que eu acabei de decretar que será comemorado todos dos dias, tudo o que eu quero são pessoas que venham para somar.
Não deixe de ler todos os posts da série 30 canções, 24 anos
1 comentários:
Nhaaaa... só o fofo do Jock pra fazer algo assim para nós!!!
Seu lindo, fofo, ainda te dou um aperto!!!
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