Quem é esse rapaz que quando chega brilha a estrela e me faz sua platéia?
Mas se me olha fico tonta, cega; atriz amadora numa estréia.
Eu o vejo bonito e silencioso.
Dentro do peito acho que é fogo bravo.
Quero pegar, mas sei que ainda não ouso fazê-lo meio rei e meio escravo.
Os meus pensamentos vão para ele, ponto de fuga do meu horizonte.
Os meus pensamentos vão para ele, ponto de fuga do meu horizonte.
E se o presente vive em sua pele, o futuro deixo que ele me aponte.
São tantas as respostas que não sei, mas me perguntar já é tão gostoso.
Ele tem algo perto, longe gay e vou prová-lo quente e carinhoso.
(Marina Lima)
Eu o ouço muito além do cuidadoso silêncio das suas palavras medidas, não ditas, queridas. Eu o vejo muito além da aceitação das (minhas) atitudes contidas. Eu o sinto muito além da amargura das infinitas partidas. Eu o tenho muito além da frustração das oportunidades perdidas.
Eu vivo por esse rapaz muito além do medo de algumas vontades escondidas e o quero muito além das emoções das desventuras não divididas e da certeza dos rumos dessa vida. Eu o espero e nada.
Ah, se ele viesse ver-me à tardinha quando a noite, de manso, se avizinha e me prendesse todo em seus braços. Se ele viesse quando lindo e louco e traçasse as linhas dulcíssimas dum beijo de seda vermelha e me cantasse e me sorrisse.
Então, quem sabe, eu dormisse e não me surpreenderia na cama, alta madrugada, celular em mãos, seu número localizado na agenda e a insana vontade de ligar e dizer sabe Deus o quê. Dizer talvez o já dito e ouvir o já ouvido e desesperançado mais uma vez não dormisse.
Quem é esse rapaz? Por que esse rapaz? Onde está esse rapaz?
(Marina Lima)
Desejo, saudade, vontade, busca constante pelo rapaz, pelo abraço não recebido, pelo beijo que não senti, pelos carinhos não dados. Seu toque, o cheiro da sua pele, busco, o mais louco desejo de tê-lo e percorrer todo o seu corpo.
Eu o ouço muito além do cuidadoso silêncio das suas palavras medidas, não ditas, queridas. Eu o vejo muito além da aceitação das (minhas) atitudes contidas. Eu o sinto muito além da amargura das infinitas partidas. Eu o tenho muito além da frustração das oportunidades perdidas.
Eu vivo por esse rapaz muito além do medo de algumas vontades escondidas e o quero muito além das emoções das desventuras não divididas e da certeza dos rumos dessa vida. Eu o espero e nada.
Ah, se ele viesse ver-me à tardinha quando a noite, de manso, se avizinha e me prendesse todo em seus braços. Se ele viesse quando lindo e louco e traçasse as linhas dulcíssimas dum beijo de seda vermelha e me cantasse e me sorrisse.
Então, quem sabe, eu dormisse e não me surpreenderia na cama, alta madrugada, celular em mãos, seu número localizado na agenda e a insana vontade de ligar e dizer sabe Deus o quê. Dizer talvez o já dito e ouvir o já ouvido e desesperançado mais uma vez não dormisse.
Quem é esse rapaz? Por que esse rapaz? Onde está esse rapaz?
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