segunda-feira, 24 de maio de 2010

Europa: o melhor lugar para um gay viver

Em nenhum outro lugar do mundo os gays tm tanta liberdade de exressão quanto na Europa. Graças a isso é que o continente é o que mais rapidamente avança para o fim do preconceito e a concessão irrestrita de direitos civis.

Dos 50 países e territórios da Europa, nenhum criminaliza as relações homossexuais, sendo o único continente possuir tal característica. Em 19 países é reconhecida a união civil homossexual e um reconhece em partes de seu território, enquanto oito permitem adoção por casais do mesmo sexo.

Em 2001, os Países Baixos foram o primeiro país da era moderna a permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em 2005 foi a vez da Espanha. Noruega e Suécia reconhecem o casamento civil homoafetivo desde o ano passado. Algumas Igrejas luteranas e reformistas européias, inclusive, são favoráveis às causas homossexuais. Entretanto, alguns países do leste europeu ainda não obtiveram devido progresso frente à causa.

A Europa foi e é pioneira em diversas conquistas gays. A Suécia foi o primeiro país a legalizar a homossexualidade, em 1944, a Noruega, o primeiro a pôr em prática leis anti-discriminação de cunho especificamente sexual, em 1981, a Dinamarca o primeiro a permitir uniões civis entre pessoas do mesmo sexo, em 1989 e os Países Baixos têm a população mais tolerante no que diz respeito à homossexualidade.

De acordo com a pesquisa feita pela União Européia em 2006, 81% dos neerlandeses eram favoraveis à igualdade plena e total entre os casais homo e heterossexuais, que incluia, entre outros direitos, o de adoção e o de reprodução assistida gratuita - a pesquisa excluia as sociedades da Suíça, Noruega e Islândia, por tais países não fazerem parte do bloco econômico.

Cidades como Amesterdã e Londres, a ilha de Ibiza e as capitais escandinavas, lucram milhões de euros anualmente com o turismo gay e lésbico. Em 2009 o atual Primeiro Ministro de Portugal, José Sócrates e Secretário Geral do Partido Socialista, prometeu legislar a favor do casamento entre pessoas no mesmo sexo como prioridade.

O Parlamento legalizou a proposta de lei em Fevereiro de 2010, e após revisão da constitucionalidade do diploma pelo Tribunal Constitucional, o Presidente da República Aníbal Cavaco Silva promulgou a lei a 17 de Maio de 2010. Portugal tornou-se assim, o sexto país europeu a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e o oitavo globalmente.

Adoção – Em 1999, o governo da Dinamarca permite a homossexuais ligados por união civil a adotar o filho de seu companheiro ou companheira. Dez anos depois, o país aprova o direito de um casal gay adotar em conjunto uma criança. Em 2001, A Holanada se torna o primeiro país europeu a autorizar a adoção por casais gays de crianças sem relação de parentesco. As regras são idênticas à adoção por casais heterossexuais.

Também em 2001, a Alemanha autoriza um membro do casal homossexual a adotar o filho biológico do outro desde que haja união civil. No ano seguinte, a Suécia legaliza a adoção por casais homossexuais desde que haja união civil. Inglaterra e País de Gales permitem, a partir de 2005, que casais gays adotem crianças.

Em 2006, Espanha adota a mesma medida da Inglaterra e a Islândia aprova lei que permite a adoção por casais homossexuais com relação estável de mais de cinco anos, assim como a Bélgica. Em 2008, a Noruega legaliza tanto a união civil entre homossexuais como a possibilidade de adoção de crianças.

Em contraste, desde 2002 entraram em debate três propostas para recriminar a homossexualidade na Rússia, embora que todas tenham falhado, o país não conta com legislação à favor nem contra diretos humanos gays, igualmente como a Ucrânia, Moldávia, Macedônia e outros.

Idenpende dessas questões, a Europa é o melhor lugar para um gay exercer sua cidadania sem maiores restrições. Talvez o alto nível de educação da sua população permita um maior esclarecimento das pessoas, talvez. O fato é que as outras partes do mundo ainda levarão um bom tempo para alcançar os padrões europeus.

Na imagem acima, a divisão da Europa de acordo com a legislação matrimonial homoafetiva. Em azul-marinho os países que reconhecem o casamento homossexual; em azul claro os países que reconhecem união civil; em azul-fúscia os países que reconhecem a união estável homoafetiva; em amarelo os países que estudam a questão; em branco os paíeses sobre os quais não há informações sobre o tema e em vermelho os países que proíbem casamentos entre gays.

2 comentários:

ninha disse...

Ameii a postaagem me ajudoou muito no meu trabalho da escola, vlw!!

Anônimo disse...

Na minha opinião os homossexuais são dotados dos mesmos direitos e deveres de qualquer outro cidadão, seja ele homossexual ou hétero sexual.
Portanto nossos governantes devem agir com o pensamento de todos são iguais perante a lei, no caso do Brasil.

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